Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou bloquear as contas bancárias de 43 empresários, considerados apoiadores pelos atos democráticos que acontecem no país, onde contestam o resultado do processo eleitoral entre o atual presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL) e o petista, Luiz Inácio Lula da Silva, através de um documento assinado, no último dia 12.
Determinou que eles sejam ouvidos pela Polícia Federal em até 10 dias. Além, de pessoas físicas, contas também foram bloqueadas de companhias agrícolas, empresas de materiais de construção e transportadoras.
Para o ministro, as manifestações democráticas são criminosas pela contestação do resultado nas urnas eletrônicas, embora o direito de greve e reuniões são garantidas pela Constituição.
Ontem (16), ele também encaminhou à Procuradoria-Geral da República - PGR, o pedido de afastamento do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, protocolado pelo deputado federal do PSD-RJ, Marcelo Calero, no dia 11 de novembro.
O deputado questiona as notas apresentadas pelo Ministério da Defesa, que apontam inconsistências nas urnas e fraudes nas Eleições 2022, já que não considera suficiente para colocar em dúvida o resultado eleitoral.
Atos Democráticos
Desde o resultado nas urnas, os caminhoneiros e a população começaram a bloquear rodovias e montar acampamento em frente aos quartéis, pedindo investigação no processo eleitoral.