Nesta terça-feira (13), o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, intensificou as críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que coloque em pauta o pedido de impeachment contra o magistrado. A solicitação ocorre poucas horas após a Folha de S.Paulo divulgar que Moraes teria utilizado informalmente a estrutura do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Marinho foi contundente ao afirmar que “um ministro do STF não pode agir como se estivesse acima da Constituição” e exigiu que o Senado cumpra seu papel, responsabilizando Moraes por supostos excessos cometidos durante o inquérito das fake news. “Estamos avisando desde o início de nosso mandato! É imperioso o retorno à normalidade democrática”, declarou o senador em suas redes sociais, ressaltando a importância de princípios como o devido processo legal e o contraditório.
A denúncia de que Moraes teria solicitado relatórios informais à Justiça Eleitoral para embasar decisões judiciais durante e após as eleições de 2022 gerou uma onda de reações no cenário político. Marinho, que desde o início de seu mandato tem alertado para o que considera abusos de poder do ministro, destacou que é fundamental que o Senado se posicione e garanta o cumprimento da Constituição.
O apelo de Marinho coloca uma pressão significativa sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que a questão do impeachment seja debatida. A decisão pode ter repercussões profundas no atual panorama político, com implicações que transcendem as relações entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
Outras figuras políticas, como Maurício Zanatta, também reagiram às revelações, chamando-as de "bomba". Enquanto isso, Bolsonaro e Valdemar Costa Neto tentaram se distanciar das ações de Moraes em recentes declarações. A sociedade agora aguarda um desfecho que reforce a integridade das instituições democráticas e assegure que todos os agentes públicos atuem dentro dos limites constitucionais.
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