Preocupado com a segurança das comunicações internas, o governo de Lula está se movimentando para abandonar o uso do WhatsApp, buscando alternativas nacionais que possam oferecer maior proteção contra vazamentos. Ricardo Cappelli, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e aliado próximo de Lula, deu início a uma licitação para contratar empresas brasileiras especializadas em serviços de mensagens.
A decisão vem em meio a crescentes preocupações sobre a vulnerabilidade de aplicativos estrangeiros, exacerbadas por recentes vazamentos envolvendo figuras importantes do governo. Um caso notável foi o de mensagens atribuídas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que foram divulgadas pelo jornal Folha de S.Paulo. O conteúdo, extraído de um celular, revelou conversas que levantaram questionamentos sobre a conduta de Moraes e sua equipe, aumentando a urgência de proteger as comunicações do governo.
Cappelli, que já atuou como secretário-executivo do Ministério da Justiça, está liderando essa iniciativa como parte de um esforço mais amplo para assegurar que as conversas sensíveis do governo permaneçam confidenciais e fora do alcance de potenciais invasores.
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*Com informações Pleno News
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