Nesta terça-feira (20), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às alegações feitas pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro. Durante uma transmissão ao vivo realizada na segunda-feira (19), Maduro acusou Bolsonaro de sabotagem nas eleições presidenciais de 2022 e de ter planejado os atos de 8 de janeiro de 2023.
Maduro afirmou que Bolsonaro não aceitou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e tentou desestabilizar o processo eleitoral, seguindo um “roteiro extremista de direita”. Segundo o ditador, Bolsonaro também teria viajado para Miami no final de 2022 para arquitetar os eventos de 8 de janeiro, que Maduro descreveu como um golpe de Estado. O ditador alegou que os manifestantes brasileiros teriam recebido apoio e treinamento de policiais.
Bolsonaro respondeu via Twitter/X, afirmando: “Quando algum ditador socialista, cupincha do Lula, o acusa de alguma coisa, é a certeza que você está no caminho certo.” Ele negou as alegações e criticou Maduro por exaltar o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Suprema Corte do México, instituições que, segundo Maduro, garantem a democracia em seus respectivos países.
A resposta de Bolsonaro gerou uma série de reações nas redes sociais. Enquanto seus apoiadores o defendem, seus críticos reforçam as acusações de Maduro, evidenciando a crescente polarização política no Brasil. O caso destaca a complexidade das disputas políticas brasileiras, especialmente em relação ao legado de Bolsonaro e às controvérsias sobre as eleições de 2022.
Os eventos de 8 de janeiro, mencionados por Maduro, foram marcados por invasões e depredações de prédios públicos em Brasília, incluindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. As ações da polícia e dos serviços de segurança foram amplamente criticadas pela falta de eficácia na contenção dos tumultos.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Terra Brasil