Terça, 09 de Setembro de 2025
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Bolsonaro rebate acusações de Maduro e defende sua postura nas Eleições de 2022  e atos de 8 de janeiro

Ex-presidente brasileiro nega sabotagem e refuta alegações sobre atos de 8 de janeiro; resposta gera novas divisões

20/08/2024 às 11h46
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (20), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) respondeu às alegações feitas pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro. Durante uma transmissão ao vivo realizada na segunda-feira (19), Maduro acusou Bolsonaro de sabotagem nas eleições presidenciais de 2022 e de ter planejado os atos de 8 de janeiro de 2023.

Maduro afirmou que Bolsonaro não aceitou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva e tentou desestabilizar o processo eleitoral, seguindo um “roteiro extremista de direita”. Segundo o ditador, Bolsonaro também teria viajado para Miami no final de 2022 para arquitetar os eventos de 8 de janeiro, que Maduro descreveu como um golpe de Estado. O ditador alegou que os manifestantes brasileiros teriam recebido apoio e treinamento de policiais.

Bolsonaro respondeu via Twitter/X, afirmando: “Quando algum ditador socialista, cupincha do Lula, o acusa de alguma coisa, é a certeza que você está no caminho certo.” Ele negou as alegações e criticou Maduro por exaltar o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Suprema Corte do México, instituições que, segundo Maduro, garantem a democracia em seus respectivos países.

A resposta de Bolsonaro gerou uma série de reações nas redes sociais. Enquanto seus apoiadores o defendem, seus críticos reforçam as acusações de Maduro, evidenciando a crescente polarização política no Brasil. O caso destaca a complexidade das disputas políticas brasileiras, especialmente em relação ao legado de Bolsonaro e às controvérsias sobre as eleições de 2022.

Os eventos de 8 de janeiro, mencionados por Maduro, foram marcados por invasões e depredações de prédios públicos em Brasília, incluindo o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF. As ações da polícia e dos serviços de segurança foram amplamente criticadas pela falta de eficácia na contenção dos tumultos.

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*Com informações Terra Brasil

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