Segunda, 16 de Setembro de 2024
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Nicolás Maduro dá a “banana” para Lula e consolida ditadura na Venezuela: O que o Brasil faz agora?

Presidente venezuelano rejeita proposta de nova eleição e é declarado vencedor por tribunal suspeito, deixando o governo brasileiro em uma posição diplomática complicada

23/08/2024 às 11h49
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Na mais recente manobra de sua longa série de autoritarismo, Nicolás Maduro foi oficialmente declarado vencedor da eleição presidencial na Venezuela pelo seu supremo tribunal, sem a necessidade de apresentar qualquer ata eleitoral. Em um gesto de desdém, Maduro rejeitou a proposta do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para a realização de uma nova eleição, desafiando a oposição venezuelana e a comunidade internacional.

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O regime de Maduro, que já se tornou sinônimo de repressão e fraude, não hesitou em manter a ordem através da força. Qualquer contestação à sua vitória é imediatamente esmagada, enquanto o Brasil, sob a administração de Lula, se vê em uma posição diplomática constrangida. O presidente brasileiro, que historicamente tem laços estreitos com o bolivarianismo, enfrenta agora o dilema de manter a aparência de rejeição à fraude eleitoral venezuelana, enquanto simultaneamente se vê atado a um regime que reafirma sua natureza ditatorial.

Enquanto isso, o presidente chileno Gabriel Boric, de alinhamento ideológico similar ao de Lula, não hesitou em condenar o regime de Maduro em sua conta no Twitter. Boric descreveu a decisão do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela como uma “fraude consolidada” e criticou a ditadura venezuelana pela sua repressão e indiferença ao sofrimento humano.

Lula, por outro lado, opta por não rotular Maduro como ditador, mantendo uma postura cautelosa para não romper com um aliado histórico. A atual administração brasileira agora tenta encontrar uma “posição conjunta” com a Colômbia, em uma tentativa de lidar com o vexame diplomático sem reconhecê-lo abertamente como tal.

Este cenário reflete a complexidade das relações internacionais e a dificuldade de equilibrar princípios democráticos com interesses políticos e históricos. Maduro, ao dar uma “banana” para o Brasil, deixou claro que, em sua visão, não há espaço para a oposição ou para qualquer forma de escrutínio externo.

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*Com informações Metrópoles

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