O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mais uma vez ultrapassou todos os limites de uma democracia saudável. Em um ato que lembra mais um ditador do que um guardião da Constituição, Moraes usou o X (antigo Twitter) para intimidar digitalmente o dono da rede social, Elon Musk, ordenando que a plataforma identificasse um representante legal no Brasil em 24 horas, sob pena de suspensão do serviço. A resposta de Musk foi à altura da atitude autoritária do ministro: "Este ‘juiz’ quebrou repetidamente as leis que jurou defender."
Mas a ousadia de Moraes não para por aí. Em uma clara demonstração de poder, ele ameaçou prender o representante legal do X no Brasil se as ordens de censura não fossem cumpridas, sem sequer um processo adequado ou justificativa clara. Não contente em calar vozes críticas, o ministro decidiu que sua vontade é superior à liberdade de expressão, colocando em risco o direito fundamental dos brasileiros de acessar informações e opiniões diversas.
Em uma série de tweets provocativos, Musk, conhecido por seu estilo direto e sem medo de confrontos, comparou Moraes a personagens de vilões, como Voldemort, de Harry Potter, e um Lorde Sith, de Star Wars. "Grok, Gere uma imagem como se Voldemort e um Lorde Sith tivessem um filho e ele se tornasse um juiz no Brasil. É estranho!", brincou Musk, escancarando o absurdo das atitudes do ministro brasileiro.
A plataforma X, através de sua conta de Assuntos Governamentais Globais, também reagiu duramente, expondo a tentativa de censura do ministro e acusando-o de agir de forma incompatível com um governo democrático. "Suas ações são incompatíveis com um governo democrático. O povo brasileiro tem uma escolha a fazer – democracia ou Alexandre de Moraes," destacou a empresa, em uma crítica direta que escancarou o abuso de poder.
Com esse novo episódio, Moraes se alinha cada vez mais ao papel de censor-mor do Brasil, abusando de sua posição para impor sua vontade à força, sem qualquer respeito ao devido processo legal. É a democracia brasileira que está sob ataque, e o agressor é justamente quem deveria defendê-la. Ao invés de garantir a liberdade de expressão, Moraes age como se fosse um soberano absoluto, decidindo quem pode ou não falar.
O fechamento das operações do X no Brasil é apenas a ponta do iceberg das consequências desastrosas de suas ações. Moraes já bloqueou contas de diversos usuários, incluindo políticos, em uma clara tentativa de controlar o que pode ser dito no país. Qual será o próximo passo? Fechar jornais, prender jornalistas, silenciar a oposição?
O Brasil precisa decidir rapidamente se vai permitir que um único homem se torne o dono da verdade, ou se vai lutar para preservar a liberdade de expressão e os direitos fundamentais que são pilares de qualquer democracia. Moraes se apresenta como um defensor da lei, mas suas ações repetidas vezes mostram o contrário: ele é o próprio risco que ameaça a democracia que diz proteger.
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*Com informações Metrópoles
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