O Partido dos Trabalhadores (PT) firmou uma aliança polêmica com o Partido Comunista do Vietnã (PCV) em um protocolo de cooperação assinado em Brasília no último dia 26 de agosto de 2024. A parceria, que se propõe a lutar contra o liberalismo e fortalecer a frente democrática e progressista, está sendo recebida com grande preocupação por analistas políticos e críticos do PT.
A cerimônia, marcada pelo entusiasmo de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e Nguyen Trong Nghia, secretário do PCV, revelou um alinhamento estratégico que levanta sérias questões sobre a orientação política do partido brasileiro. Hoffmann celebrou a assinatura como uma oportunidade para “estreitar laços e unir forças contra o liberalismo”, exaltando a resistência histórica do Vietnã contra o imperialismo e o colonialismo.
A decisão de cooperar com um partido comunista, especialmente um que representa um regime com fortes tendências autoritárias, não só demonstra uma mudança significativa na postura política do PT, mas também acirra o debate sobre a ideologia por trás das ações do partido. A conexão com o PCV, que tem uma história de confronto com potências ocidentais e um passado de regime comunista rígido, pode ser vista como um movimento para fortalecer uma agenda global progressista à custa dos princípios democráticos e liberais.
O protocolo de cooperação também foi saudado por membros proeminentes do PT, incluindo Henrique Fontana e Joaquim Soriano, e contou com homenagens a Ho Chi Minh, um ícone da revolução comunista vietnamita. Essa reverência ao líder comunista enfatiza a profundidade da aliança e a convergência ideológica entre os dois partidos.
Além disso, a parceria promete a troca de experiências e conhecimentos nas áreas de desenvolvimento sustentável e políticas sociais, mas os críticos apontam que isso pode ser apenas um pretexto para legitimar um alinhamento com regimes que, historicamente, têm sido questionados por suas práticas autoritárias e repressivas.
A aliança entre PT e PCV foi anunciada em um momento de crescente polarização política no Brasil e no mundo. A aproximação com um partido comunista, que compartilha uma agenda de resistência ao liberalismo, não só reforça a retórica anti-liberal do PT, como também levanta sérias questões sobre o impacto desta aliança nas políticas internas brasileiras e no posicionamento global do país.
Com a assinatura deste protocolo, o PT não apenas se distancia do liberalismo, mas também se alinha com regimes comunistas que, apesar de suas promessas de progresso social, têm um histórico de violações de direitos e restrições à liberdade. Esta nova etapa para o PT poderá redefinir suas estratégias políticas e suas relações internacionais, ao mesmo tempo em que levanta alertas sobre as possíveis consequências para a democracia e a liberdade no Brasil.
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*Com informações Terra Brasil
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