O aumento contínuo no preço da gasolina comum tem causado um impacto devastador no orçamento das famílias brasileiras, conforme revela o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em parceria com a Fipe. Nos últimos 12 meses, a gasolina subiu 6,9% nos postos de abastecimento, agravando a já complicada situação financeira das famílias.
No segundo trimestre de 2024, encher um tanque de 55 litros passou a comprometer 6,3% da renda mensal familiar, um aumento preocupante em relação ao trimestre anterior (5,9%) e ao mesmo período de 2023 (6,2%). Esse cenário reflete a deterioração do poder de compra dos brasileiros, com a escalada nos preços dos combustíveis estendendo-se a todos os tipos pesquisados.
Além da gasolina comum, a aditivada subiu 7,3%, o etanol teve um aumento de 12%, e o diesel comum e S-10 registraram altas de 7,9% e 6,5%, respectivamente. O Gás Natural Veicular (GNV) também não ficou de fora, com um aumento de 2,4%.
As variações regionais são igualmente alarmantes. O Norte e Nordeste do país enfrentam os maiores preços médios de gasolina e etanol, enquanto o Centro-Oeste e Sudeste registram valores mais baixos, embora ainda elevados. A pressão inflacionária sobre os combustíveis não dá sinais de alívio, exacerbando as desigualdades regionais e colocando em xeque a já debilitada capacidade de consumo das famílias brasileiras.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Pleno News
Mín. 18° Máx. 30°
