Segunda, 14 de Outubro de 2024

Austrália pode proibir redes sociais para crianças: Medida visando saúde e segurança

Governo australiano considera restrições para adolescentes em resposta a preocupações sobre saúde mental e segurança online

10/09/2024 às 12h15
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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O governo da Austrália está avaliando a possibilidade de proibir o uso de plataformas de mídia social para crianças, uma medida que pode posicionar o país na vanguarda global em regulamentações digitais. O primeiro-ministro Anthony Albanese anunciou nesta terça-feira (10) que a iniciativa tem como objetivo proteger a saúde física e mental dos jovens.

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A proposta inclui a introdução de um sistema de verificação de idade como etapa preliminar para estabelecer leis de idade mínima para o uso das redes sociais. A potencial proibição afetaria adolescentes entre 14 e 16 anos, tornando a Austrália um dos primeiros países a adotar tal restrição.

Estudos recentes destacam os impactos negativos do uso excessivo das redes sociais na saúde mental e física dos jovens, incluindo problemas como vício em tecnologia, ansiedade e depressão. O primeiro-ministro Albanese enfatizou a importância de reconectar as crianças com atividades ao ar livre, afirmando: “Quero ver as crianças desligando seus aparelhos e indo para os campos de futebol, para as piscinas e para as quadras de tênis.”

A proposta de verificação de idade visa melhorar a segurança online, protegendo as crianças de conteúdo inadequado e interações perigosas, além de promover a saúde mental ao reduzir a pressão social e ansiedade. A medida também pode contribuir para um melhor desempenho escolar ao limitar o tempo gasto nas redes sociais.

A decisão gerou debate entre pais, educadores e especialistas em saúde, com opiniões divididas sobre a eficácia da verificação de idade versus a importância da educação e orientação parental.

Embora a Austrália esteja na dianteira desta iniciativa, outros países também estão considerando restrições similares. Nos Estados Unidos, estados como a Flórida discutem medidas semelhantes, enquanto a França e o Reino Unido já possuem regulamentações focadas na proteção infantil online e segurança digital.

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*Com informações Terra Brasil

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