Domingo, 13 de Outubro de 2024

Governo Lula tenta adotar medidas extremas: Confisco bilionário e reoneração da folha de pagamento

Em uma votação polêmica, governo e aliados promovem expropriação de bilhões e enfrentam críticas por políticas de confisco e penalidades

12/09/2024 às 23h48 Atualizada em 13/09/2024 às 19h31
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Na calada da noite, às 1h49, o governo Lula, com a colaboração decisiva de Arthur Lira (PP/AL) e Rodrigo Pacheco (PSD/MG), tentaram aprovar na Câmara dos Deputados um controverso projeto de lei que promove a expropriação de mais de R$ 8 bilhões e o confisco de R$ 12 bilhões de dinheiro pertencente aos cidadãos brasileiros, depositado em contas bancárias. A decisão, tomada em meio a uma sessão tumultuada, deixou muitos perplexos e inflamou críticas ferozes da oposição. Mas a oposição consegiu fazer a obstrução e adiar a votaçao do projeto.

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De acordo com o deputado Marcel van Hattem (Novo/RS), a proposta de reoneração da folha de pagamento das empresas foi ampliada para incluir a expropriação de R$ 8 bilhões de contas bancárias com "dinheiro esquecido" e o confisco de R$ 12 bilhões que estavam em litígio judicial com o governo. Van Hattem e outros opositores tentaram obstruir a votação e adiar a aprovação, mas enfrentaram resistência. “Quem achava que um confisco assim nunca aconteceria no Brasil, se enganou. Estamos indo de mal a pior com o PT e seus aliados no poder”, afirmou Van Hattem, ressaltando que a medida atinge diretamente os recursos de brasileiros comuns.

A deputada Bia Kicis (PL/DF) também expressou indignação com a aprovação. Segundo ela, o texto aprovado foi um "trabalho péssimo" e um "absurdo". Kicis criticou a maneira como o governo trouxe o projeto para votação no último momento e alegou que a proposta se caracteriza por chantagem política. “O governo está utilizando a pressão e ameaças para forçar a aprovação de medidas que são um verdadeiro roubo aos cidadãos”, disse a deputada.

Além do confisco, a proposta inclui pesadas multas para empresários e entidades filantrópicas que não cumprirem os prazos estabelecidos ou que falharem em informar seus dados financeiros. Para Kicis, o objetivo do governo é claro: “Arrecadar e confiscar para gastar à vontade, sem qualquer compromisso com a transparência ou justiça fiscal.”

A medida gerou uma onda de indignação e revolta entre opositores e setores da sociedade civil, que veem a ação como uma violação grave dos direitos dos cidadãos e uma evidência do uso excessivo de poder por parte do governo atual. O cenário se desenha cada vez mais turbulento, com o governo enfrentando uma crescente pressão para justificar suas ações e lidar com as repercussões políticas e sociais desse polêmico confisco.

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Miguel Angelo Há 4 semanas Caxias do Sul É só o começo. Vai, infelizmente, piorar muito.
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