Com a iminente saída da deputada federal Gleisi Hoffmann do comando nacional do PT em novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está considerando oferecer um ministério à dirigente petista. Inicialmente, o Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, foi cogitado como destino. Contudo, Lula pondera que a experiência de Gleisi poderia ser mais útil em uma função de articulação política.
A ideia de alocá-la na "cozinha do Palácio do Planalto", que compreende as pastas ministeriais que operam na sede administrativa, está ganhando força. Interlocutores afirmam que Lula estaria inclinado a colocá-la na Casa Civil, embora enfrente resistência em remover o atual ministro Rui Costa, mesmo diante de críticas de assessores e parlamentares.
Outra possibilidade seria a Secretaria-Geral, atualmente sob responsabilidade de Márcio Macedo. No entanto, essa pasta, que lida com a articulação com movimentos sociais, é vista como pequena para a relevância política de Gleisi. A ampliação dessa secretaria para acomodar a deputada não está totalmente descartada.
Apesar das movimentações nos bastidores, Lula tem reafirmado que não planeja uma reforma ministerial abrangente, mas sim mudanças pontuais no próximo ano para acomodar aliados.
Enquanto isso, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, desponta como o favorito para assumir o comando do PT após Gleisi. Essa reorganização no governo Lula reflete não apenas a busca por alianças políticas, mas também a dinâmica interna do partido que poderá impactar o cenário político nacional.
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*Com informações CNN