Segunda, 08 de Setembro de 2025
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“Lula questiona critérios das agências de risco e aposta em crescimento de 3,5% para o Brasil

Durante encontro em Nova York, presidente destaca compromisso fiscal e necessidade de investimento em crédito para impulsionar a economia

27/09/2024 às 10h06
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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Na quinta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou sobre sua recente reunião com agências de risco em Nova York, realizada na segunda-feira (23). Durante o encontro, Lula expressou sua "curiosidade" em entender quais critérios são utilizados para avaliar a economia brasileira. Ele destacou que o governo não gastará o que não possui e reafirmou sua expectativa de que o Brasil alcance um crescimento de 3,5% neste ano.

“Fiz reunião com empresas de rating em Nova York, aquelas empresas que medem o crescimento da nossa economia. Não é habitual um presidente da República se reunir com empresas de ‘rating’, mas eu tinha curiosidade de saber qual é o critério que elas adotam para avaliar o Brasil. Com quem elas conversam?”, questionou Lula, em um encontro no Palácio do Planalto, acompanhado por autoridades como a ministra do Planejamento, Simone Tebet, e o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

O presidente pediu que as agências revelassem suas fontes de informação: “Se vão na Faria Lima apenas, se leem editoriais dos jornais, se vão ao Banco Central. Porque eu nunca fui perguntado por ninguém sobre o Brasil, nem em pesquisa eleitoral, muito menos em pesquisa de avaliação político-econômica do Brasil.”

Lula enfatizou que as agências de risco devem estar atentas às promessas que seu governo tem cumprido, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária. “As coisas estão desenhadas e nós agora estamos vendo a economia surpreender não a mim, mas os famosos analistas, alguns muito pessimistas de que o Brasil ia crescer apenas 0,8% no primeiro ano, surpreendemos crescendo 3%”, afirmou.

O presidente reiterou a importância de fazer o dinheiro circular na economia. “Aqui, a gente aprendeu que a gente não gasta o que não tem. Se a gente tiver que fazer uma dívida, tem que ser de algum ativo novo que possa nos dar lucro e aumentar o nosso patrimônio”, declarou.

Lula também expressou sua expectativa de que os bancos se tornem "os principais incentivadores" do crescimento econômico, promovendo crédito não apenas para a indústria, mas também para prefeituras e governos estaduais, a fim de que as obras possam ser realizadas.

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*Com informações R7

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