A nova pesquisa do instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (2), traz um cenário preocupante para o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aprovação da gestão do presidente recuou de 54% para 51%, enquanto a rejeição subiu para 45%. Esses números revelam uma crescente insatisfação popular, que se reflete em várias camadas da sociedade brasileira.
O levantamento, realizado entre 25 e 29 de setembro, ouviu 2 mil brasileiros e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais. Dentre os grupos que mais aprovam o governo, destacam-se os moradores do Nordeste (69%) e aqueles com ensino fundamental (62%). Por outro lado, a rejeição é mais acentuada entre os que possuem ensino superior (59%) e os que ganham acima de cinco salários mínimos (57%).
Na avaliação geral, apenas 32% dos entrevistados consideram a gestão positiva, enquanto 31% a veem como negativa. O empate técnico entre as percepções positiva e negativa indica um ambiente político turbulento, especialmente em um momento em que a economia, apontada como o maior problema por 24% dos entrevistados, exige atenção urgente.
O pessimismo em relação à economia também é alarmante: 41% afirmam que a situação piorou e 61% sentem que seu poder de compra diminuiu em relação ao ano passado. Para agravar a situação, a expectativa de melhora econômica nos próximos 12 meses caiu de 52% para 45%, com 36% acreditando que a economia irá piorar. Essa percepção crítica desafia a retórica otimista frequentemente utilizada pelo governo.
Além disso, a comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostra um declínio nas avaliações favoráveis a Lula. Enquanto 38% consideram seu governo melhor que o anterior, esse número caiu significativamente em relação aos 51% registrados em julho. O retrato geral é de um governo que enfrenta uma batalha difícil para reconquistar a confiança da população.
Com uma situação econômica que se deteriora e um eleitorado em crescente descontentamento, o governo Lula enfrenta desafios significativos em sua gestão. As próximas decisões e ações do presidente serão cruciais para reverter essa tendência alarmante e restaurar a confiança dos brasileiros em sua liderança.
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*Com informações Agência Estado
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