Nesta terça-feira (8), Campo Grande voltou a ser coberta por uma intensa nuvem de fumaça causada por incêndios florestais no Pantanal, Amazônia e biomas de países vizinhos, como Bolívia e Paraguai. Somada às altas temperaturas e à baixa umidade, a fumaça não só agrava os problemas respiratórios, mas também desperta um inimigo silencioso: a ecoansiedade.
O fenômeno da ecoansiedade, caracterizado por sentimentos de desequilíbrio emocional causados pela crise climática, tem sido cada vez mais observado, segundo especialistas. Um estudo da Associação Americana de Psicologia revela que até 50% das pessoas expostas a desastres climáticos correm o risco de desenvolver problemas de saúde mental.
A ecoansiedade pode gerar sintomas físicos e emocionais, como insônia, aceleração cardíaca, dificuldade de respirar e gastrite psicossomática. O que diferencia a ecoansiedade da preocupação ambiental comum é o impacto negativo no dia a dia, tanto social quanto profissional.
Pessoas predispostas à depressão ou que já tiveram a doença podem sofrer recidivas. Apesar de preocupante, a ecoansiedade também pode ser uma reação normal ao contexto global e deve ser discutida como parte de uma conscientização coletiva sobre as mudanças climáticas.
Diante desse cenário, os especialistas alertam que, caso os sintomas afetem a vida diária, é fundamental buscar ajuda médica e psicológica. Além disso, a cobrança por medidas de mitigação climática às autoridades é essencial para enfrentar essa nova realidade.
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*Com informações Midiamax
