
O drama enfrentado por mães atípicas em Campo Grande vai muito além do sofrimento físico ou emocional. Diariamente, elas lutam por um direito básico: a sobrevivência de seus filhos, que dependem de dietas especiais, fraldas e medicamentos para garantir um mínimo de qualidade de vida. Apesar de possuírem liminares que garantem o fornecimento desses itens essenciais, o que elas encontram são descasos e atrasos inaceitáveis.
Essas mães, sobrecarregadas com os cuidados de crianças com necessidades especiais, vivem a angustiante realidade de ter que racionar a dieta de seus filhos para evitar que faltem alimentos no dia seguinte. Essa situação resulta em perda de peso, desnutrição e atrasos no desenvolvimento das crianças. A falta de recursos também impede a realização de fisioterapia, um tratamento essencial para melhorar suas condições de vida.
A Prefeitura de Campo Grande está em falta com essas crianças, que permanecem frágeis e vulneráveis em um cenário de abandono total. Para as mães, a espera pela entrega de dietas e fraldas não é apenas uma questão burocrática; é uma sentença de sofrimento diário. A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) informa que a entrega está prevista para hoje ou amanhã, mas a incerteza gera ainda mais ansiedade entre essas famílias que lutam por dignidade e um tratamento justo para seus filhos.
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