Antes mesmo da posse, o Governo de Lula já ficou conhecido pelo Governo da Gastança, devido ao estouro no teto de gastos de R$ 200 bilhões e aos 14 ministérios a mais em relação ao Governo de Jair Bolsonaro.
Impacto de reajuste salarial do serviço público
O reajuste salarial para elite do serviço público, que já vale a partir deste ano aprovado a toque de caixa, será de mais de R$28 bilhões nas contas públicas. O valor é maior do que o extra que a PEC Fura-Teto de Lula reservou para o Ministério da Saúde bancar programas como o Farmácia Popular, R$22,7 bilhões.
É quase oito vezes a mais que o extra para o pagamento do Auxílio Gás, que atende cerca de 5,5 milhões de famílias carentes, e terá R$3,7 bilhões no orçamento.
Supersalários:
- Senado: generoso reajuste de R$ 19% no holerite terá um impacto R$1,256 bilhão;
- Judiciário: o estrago será ainda maior com R$13,6 bilhões para garantir o reajuste ao longo dos próximos 3 anos;
- Deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros: reajuste passa dos R$ 178 milhões;
- Ministério Público da União, Defensoria Pública da União e o Tribunal de Contas da União, também serão beneficiados com generosos reajustes.
Primeiras decisões de Lula
As primeiras decisões do petista deixaram evidentes a mudança para pior. Os reflexos foram imediatos, com a Bolsa caindo e o dólar aumentando no dia em que oito estatais foram blindadas da privatização, Lula atacou o Teto de Gastos. Instrumento de controle de despesas e na direção de uma política fiscal sustentável.
A "gastança" sinaliza mais inflação e aumento de impostos. O Teto de Gastos foi destruído pela PEC Fura-Teto, em uma semana de leviandades do Congresso no apagar das luzes de 2022.
- Só no segundo dia de janeiro, a Petrobras perdeu mais de 6,5% do valor, R$200 bilhões desde o 2º turno;
- O Banco do Brasil, foi abatido em pleno voo, perdeu 4,2% de valor;
- Decretos de Lula se concentraram em revogar atos de Bolsonaro, por mais que beneficie a população brasileira;
- Emprego e economia, nada;
- Uma das estatais blindadas de privatização, a PPSA, que gerencia o Pré-Sal, tem uma “utilidade”, pagar média salarial de R$34,1 mil. O maior salário na empresa forra bolsos privilegiados com R$45 mil mensais;
- Engano: Uma mulher de 33 anos que entregou a faixa a Lula é catadora de terceira geração, desde os seus 14 anos, iniciados no governo Lula. Aprendeu com a avó e a mãe, desde a época do governo Dilma. Os 16 anos de PT as mantiveram ainda mais pobres;
- A prorrogação de 60 dias sobre o impostos dos combustíveis, que desautorizou Fernando Haddad (Fazenda), teve influência de Gleisi Hoffmann, que mostrou a Lula o estrago político da medida do ministro;
- O quase ex-senador Fernando Bezerra (MDB-PE) perde uma penca de cargos federais. O primeiro a rodar foi Antônio Campos (Fundação Joaquim Nabuco), irmão e adversário da família do falecido Eduardo Campos. Também vão rodar os presidentes da Codevasf e Hemobras;
- O clima pesou entre Simone Tebet e Marina Silva pela disputa do Ministério do Meio Ambiente, que acabou com Marina;
- Dilma e suas pérolas na posse de Esther Dweck (Gestão): “Temos de nos organizar para conseguir apoiar que as medidas legislativas e políticas que o governo venha a tomar tenha apoio, tenha sustentação, e que não ocorra nenhuma ruptura”.
- A senadora Soraya Thronycke (MS), que foi candidata a presidente, tentou elogiar a “vitória da democracia” ao chegar para a posse de Lula, mas não esqueceu “O histórico de corrupção existiu no governo do PT”;
- O Governo Petista caminha à sombra de Bolsonaro, que está preocupado em desfazer e revogar todas as medidas criadas durante os últimos quatro anos do presidente;
- Sem contar, o conto da "Montblanc"!