Domingo, 14 de Setembro de 2025

Lula abala economia do país nos primeiros dias de seu mandato

De estouro no Teto de Gastos, brigas por ministérios à pérolas de Dilma e Thronycke

04/01/2023 às 15h56 Atualizada em 05/01/2023 às 07h11
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Lula já foi condenado pela Lava Jato, mas descondenado pelo STF!
Lula já foi condenado pela Lava Jato, mas descondenado pelo STF!

Antes mesmo da posse, o Governo de Lula já ficou conhecido pelo Governo da Gastança, devido ao estouro no teto de gastos de R$ 200 bilhões e aos 14 ministérios a mais em relação ao Governo de Jair Bolsonaro.

Impacto de reajuste salarial do serviço público

O reajuste salarial para elite do serviço público, que já vale a partir deste ano aprovado a toque de caixa, será de mais de R$28 bilhões nas contas públicas. O valor é maior do que o extra que a PEC Fura-Teto de Lula reservou para o Ministério da Saúde bancar programas como o Farmácia Popular, R$22,7 bilhões.

É quase oito vezes a mais que o extra para o pagamento do Auxílio Gás, que atende cerca de 5,5 milhões de famílias carentes, e terá R$3,7 bilhões no orçamento.

Supersalários:

  • Senado: generoso reajuste de R$ 19% no holerite terá um impacto R$1,256 bilhão;
  • Judiciário: o estrago será ainda maior com R$13,6 bilhões para garantir o reajuste ao longo dos próximos 3 anos;
  • Deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros: reajuste passa dos R$ 178 milhões;
  • Ministério Público da União, Defensoria Pública da União e o Tribunal de Contas da União, também serão beneficiados com generosos reajustes.

Primeiras decisões de Lula 

As primeiras decisões do petista deixaram evidentes a mudança para pior. Os reflexos foram imediatos, com a Bolsa caindo e o dólar aumentando no dia em que oito estatais foram blindadas da privatização, Lula atacou o Teto de Gastos. Instrumento de controle de despesas e na direção de uma política fiscal sustentável.

A "gastança" sinaliza mais inflação e aumento de impostos. O Teto de Gastos foi destruído pela PEC Fura-Teto, em uma semana de leviandades do Congresso no apagar das luzes de 2022.

  • Só no segundo dia de janeiro, a Petrobras perdeu mais de 6,5% do valor, R$200 bilhões desde o 2º turno;
  • O Banco do Brasil, foi abatido em pleno voo, perdeu 4,2% de valor;
  • Decretos de Lula se concentraram em revogar atos de Bolsonaro, por mais que beneficie a população brasileira;
  • Emprego e economia, nada;
  • Uma das estatais blindadas de privatização, a PPSA, que gerencia o Pré-Sal, tem uma “utilidade”, pagar média salarial de R$34,1 mil. O maior salário na empresa forra bolsos privilegiados com R$45 mil mensais;
  • Engano: Uma mulher de 33 anos que entregou a faixa a Lula é catadora de terceira geração, desde os seus 14 anos, iniciados no governo Lula. Aprendeu com a avó e a mãe, desde a época do governo Dilma. Os 16 anos de PT as mantiveram ainda mais pobres;
  • A prorrogação de 60 dias sobre o impostos dos combustíveis, que desautorizou Fernando Haddad (Fazenda), teve influência de Gleisi Hoffmann, que mostrou a Lula o estrago político da medida do ministro;
  • O quase ex-senador Fernando Bezerra (MDB-PE) perde uma penca de cargos federais. O primeiro a rodar foi Antônio Campos (Fundação Joaquim Nabuco), irmão e adversário da família do falecido Eduardo Campos. Também vão rodar os presidentes da Codevasf e Hemobras;
  • O clima pesou entre Simone Tebet e Marina Silva pela disputa do Ministério do Meio Ambiente, que acabou com Marina;
  • Dilma e suas pérolas na posse de Esther Dweck (Gestão): “Temos de nos organizar para conseguir apoiar que as medidas legislativas e políticas que o governo venha a tomar tenha apoio, tenha sustentação, e que não ocorra nenhuma ruptura”. 
  • A senadora Soraya Thronycke (MS), que foi candidata a presidente, tentou elogiar a “vitória da democracia” ao chegar para a posse de Lula, mas não esqueceu “O histórico de corrupção existiu no governo do PT”;
  • O Governo Petista caminha à sombra de Bolsonaro, que está preocupado em desfazer e revogar todas as medidas criadas durante os últimos quatro anos do presidente;
  • Sem contar, o conto da "Montblanc"!
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