Quinta, 21 de Novembro de 2024
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Vacinas vencidas: O Governo Lula e a crise na imunização contra a COVID-19

Descaso e ineficiência marcam a gestão da vacinação, deixando milhões sem proteção

21/10/2024 às 11h13
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O cenário da vacinação contra a COVID-19 no Brasil se transformou em um verdadeiro fiasco sob a administração de Luiz Inácio Lula da Silva. O governo federal enfrenta um grave problema: a falta de vacinas disponíveis para entrega imediata, resultado do descaso na gestão das compras e validade das doses. Segundo informações da Folha de São Paulo, cerca de 4,2 milhões de vacinas da Moderna, adquiridas em um acordo de 12,5 milhões de doses adaptadas para variantes como a XBB, estão paradas nos estoques do Ministério da Saúde, com validade expirada.

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Esse desvio administrativo não apenas comprometeu os esforços de imunização em larga escala, mas também deixou milhões de brasileiros vulneráveis a uma doença que já causou milhares de mortes no país. Enquanto o mundo avança na luta contra a COVID-19, o Brasil se vê atolado em uma crise de desorganização e falta de planejamento.

As vacinas, inicialmente prometidas para acelerar a imunização, tiveram seus prazos de entrega comprometidos e, como se não bastasse, a Moderna precisou recolher 1,2 milhão de doses para substituí-las por unidades com validade mais longa. Essa troca tardia não só atrasou a distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS), mas também levantou questionamentos sobre a capacidade do governo de gerir um dos maiores desafios de saúde pública da história recente.

A promessa do Ministério da Saúde de substituir cerca de 3 milhões de doses até dezembro por um modelo atualizado, adaptado à variante JN.1, é uma tentativa tímida de corrigir o estrago. Entretanto, para que essas vacinas sejam disponibilizadas à população, ainda precisarão passar por longos processos de controle de qualidade e verificações, enquanto a população aguarda uma solução que parece não chegar.

O diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, tenta minimizar a situação, atribuindo a queda na aceitação pública à desinformação. Porém, é impossível ignorar que a ineficiência e o desleixo do governo Lula são as verdadeiras raízes desse problema. O resultado disso é alarmante: a imunização infantil, que já apresentava números preocupantes, está ainda mais comprometida, com estoques reduzidos de vacinas para crianças.

Desde maio, a imunização estabelecida pelo SUS sofreu um drástico declínio nas doses aplicadas mensalmente. O Ministério da Saúde informou que, até agora, apenas 3,1 milhões de doses da Moderna foram aplicadas, representando menos da metade do total recebido. Essa é a realidade que a gestão Lula tenta ocultar por trás de discursos otimistas, mas a verdade é que a saúde pública do Brasil está à mercê da negligência e da má gestão.

É hora de exigir responsabilidade do governo e uma ação efetiva que garanta a proteção de todos os brasileiros. O tempo está se esgotando e as vidas em jogo não podem esperar mais.

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