A Petrobras recebeu, na terça-feira (3), ofício do Ministério de Minas e Energia que confirma o senador Jean Paul Prates (PT-RN) como indicado para o cargo de presidente e membro do conselho de administração da estatal.
Segundo o documento, a indicação oficial será formalizada após trâmites na Casa Civil da Presidência da República. "Tão logo a documentação seja analisada e retorne ao Ministério das Minas e Energia, será encaminhada à Petrobras", informou a empresa em comunicado.
"A indicação, após efetivada, será submetida ao processo de governança interna, observada a Política de Indicação de Membros da Alta Administração, para a análise dos requisitos legais e de gestão e integridade e posterior manifestação do Comitê de Elegibilidade", continuou a petroleira.
O salário do senador vai quase triplicar para R$ 103 mil/mês após assumir o comando da principal estatal brasileira, a Petrobras, sem perder benefícios como plano de saúde, plano de previdência, auxílios etc.
A indicação faz de Lula o presidente que tomou uma decisão ilegal mais rapidamente no mandato, agora contra a Lei das Estatais, que impede políticos de assumirem o comando das empresas públicas.
A escolha desrespeita o Congresso, que para Lula tem papel de apenas referendar suas decisões, inclusive de mudar a lei para impor indicação.
Caberá ao petista gerenciar 45 mil funcionários diretos na empresa com receita de cerca de R$ 450 bilhões em 2021.
A Petrobras banca, por exemplo, 60% do plano de saúde para seus funcionários, a um custo de cerca de R$2,1 bilhões por ano, segundo Cláudio Humberto