Mães, professoras e alunas de uma escola municipal de Campo Grande estão indignadas com a falta de ação da Secretaria Municipal de Educação (SEMED) diante de uma situação que causa medo e insegurança. O marido da diretora da escola, segundo relatos, tem acesso livre às dependências da instituição, circulando sem supervisão no banheiro e sendo acusado de observar alunas trocando de roupa no banheiro.
A presença do homem na escola, especialmente durante as aulas de balé, em que meninas de 6 a 12 anos se trocam sozinhas, gerou uma série de doenças. As alunas, incomodadas com a situação, denunciaram o caso à professora de balé, que acabou demitida pela diretora, aumentando a desconfiança das mães. Eles se uniram e procuraram a direção da escola, a SEMED e a polícia, mas ainda aguardam uma resposta efetiva das autoridades.
Filmagens e fotos registram a presença constante do homem em diversas áreas da escola, incluindo espaços onde os pais não têm permissão para entrar. As mães reclamam que o marido da diretora tem privilégios que violam as regras da instituição, participando até de reuniões internas.
Em julho, a SEMED foi informada oficialmente da situação. Em reunião com mães de alunas, um superintendente da Sugenor e um chefe da divisão de apoio escolar garantiram que o caso seria investigado e que a diretora teria sido orientada para impedir a permanência do marido nas dependências escolares. No entanto, meses depois, as denúncias continuam sem solução, deixando as mães preocupadas com a segurança das filhas.
A SEMED, em nota, afirma que não compactua com comportamentos inadequados e que medidas estão sendo avaliadas, mas a demora em resolver o caso gera insatisfação entre as famílias, que agora cobram uma ação imediata para garantir o bem-estar das crianças.
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*Com informações Midiamax