Segunda, 08 de Setembro de 2025
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“PF age como ‘jagunços de ditador’, acusa deputado Gustavo Gayer após operação de busca e apreensão”

Em vídeo, Gayer denuncia ação da PF às vésperas do segundo turno e afirma ser alvo de “democracia relativa”

25/10/2024 às 10h59
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução/Redes sociais
Foto: Reprodução/Redes sociais

A dois dias do segundo turno das eleições municipais, o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (25), sob determinação do ministro Alexandre de Moraes. Em um vídeo nas redes sociais, Gayer criticou duramente o momento da ação e afirmou que o episódio revela uma “democracia relativa” que, segundo ele, ameaça o país.

“Vieram na minha casa, levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país. Alexandre de Moraes determinou essa busca e apreensão agora, aqui no documento não fala o porquê. Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo”, afirmou o deputado. Ele também revelou que diversos assessores foram alvo da operação e negou ter cometido qualquer crime, ainda que, segundo suas palavras, esteja “sendo tratado igual a um criminoso”.

Gayer não poupou críticas à Polícia Federal, lamentando que a instituição, que ele diz ter admirado, se transformou em “jagunços de um ditador”, referindo-se a Moraes. “Eu falei para a PF que estava aqui. Não estou acreditando que essa corporação que a gente tanto admirou, que a gente tanto tentou proteger, hoje viraram jagunços de um ditador. Sinceramente, esse é o momento que a gente começa a perder a esperança”, declarou.

O deputado manifestou preocupação com a proximidade da operação ao segundo turno das eleições municipais, afirmando que decisões como essa podem interferir diretamente na política local. Gayer tem atuado como um dos principais apoiadores de Fred Rodrigues, candidato do PL à Prefeitura de Goiânia, que disputa contra Sandro Mabel (União Brasil).

Em nota, Gayer expressou sua insatisfação com o timing da operação: “Entendemos que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões.”

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