Após doze dias da ordem emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), os desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) e o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) finalmente cumpriram a decisão de instalar tornozeleiras eletrônicas. Segundo a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), o monitoramento eletrônico foi acionado ontem durante o plantão da Unidade Mista de Monitoramento Virtual.
Os desembargadores Sérgio Martins (presidente do TJMS), Sideni Sonsini (presidente eleito), Wladimir de Abreu, Alexandre Bastos e José Marco de Brito, além do conselheiro Osmar Jerônimo e de seu sobrinho, Danillo Moya Jerônimo, agora são monitorados eletronicamente. Todos foram afastados das funções e proibidos de acessar órgãos públicos ou se comunicar com outros investigados.
A Operação Ultima Ratio, conduzida pela Polícia Federal com apoio da Receita Federal, é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro e investiga crimes de corrupção, venda de decisões judiciais e lavagem de dinheiro no Judiciário de Mato Grosso do Sul. A decisão judicial aponta que a gravidade dos fatos “coloca em xeque” a título complementar do TJMS, sendo o afastamento das funções uma medida necessária para garantir a integridade da instituição e da investigação.
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*Com informações Investiga MS