O Brasil aguarda com ansiedade o encontro entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (7), uma reunião que definirá os rumos dos cortes de gastos do governo. No centro da discussão, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca aprovar ajustes essenciais para garantir a negociação com o Congresso e acalmar o mercado financeiro, que reage com nervosismo à alta do dólar.
Embora o governo tenha mostrado um semblante de consenso entre os ministros sobre a necessidade de redução de despesas, ainda não há transparência sobre os reais impactos dessas medidas. Especula-se que o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o seguro-desemprego, além de possíveis cortes nos repasses para Saúde e Educação, estão entre as áreas afetadas.
A pressão sobre o governo aumenta à medida que as decisões se arrastam, sem que o Executivo ofereça respostas claras sobre como equilibrar a responsabilidade fiscal e as necessidades básicas da população. O governo não tem mais tempo a perder se pretende evitar um desastre fiscal e, ao mesmo tempo, preservar a confiança no Brasil, em um cenário onde a estabilidade econômica depende mais de ações do que de promessas.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Jovem Pan