Domingo, 07 de Setembro de 2025
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Lula ignora déficit bilionário das estatais e insiste na resistência à privatização

Enquanto as empresas públicas amargam um déficit primário histórico de R$ 7,4 bilhões, o presidente Lula continua a desviar da realidade e rejeita alternativas de reestruturação

13/11/2024 às 10h34
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
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O Brasil se depara com uma crise financeira nas suas empresas estatais, que acumulam um déficit primário de R$ 7,4 bilhões até setembro de 2024, o pior resultado desde 2002, conforme dados do Banco Central. No entanto, em vez de reconhecer o agravamento da situação e buscar soluções eficazes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, opta por desviar a culpa e insiste em seu discurso contra a privatização das estatais. Para Lula, a resposta não está em reformar e modernizar essas empresas, mas em uma postura retrógrada de resistência, afirmando: "parem de tentar privatizar as nossas empresas públicas. Aprendam a trabalhar, aprendam a investir, aprendam a fazer política econômica".

O déficit milionário, que inclui os resultados das estatais federais, estaduais e municipais (exceto Petrobras e Eletrobras), é um reflexo da má gestão e da ineficiência em algumas dessas empresas. O número assustador é composto principalmente por um rombo de R$ 4,18 bilhões nas estatais federais, e R$ 3,26 bilhões nas empresas controladas pelos estados. O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviço Público, ao tentar minimizar a gravidade do cenário, alega que parte desse déficit se deve aos investimentos realizados pelas empresas, ignorando o fato de que os resultados primários refletem a verdadeira saúde financeira no curto prazo.

Enquanto a explicação oficial do governo tenta justificar o déficit com a ideia de que investimentos são cruciais para o crescimento futuro, a realidade é que essas empresas continuam a operar com enorme descontrole financeiro e sem uma estratégia clara para se tornarem autossustentáveis. A resistência de Lula em aceitar a privatização como uma possível solução apenas adia o enfrentamento necessário dessa crise fiscal, que exige uma reformulação urgente na gestão dessas entidades.

Ao invés de seguir com a velha narrativa de que as estatais são símbolos do Brasil, Lula deveria começar a analisar com mais seriedade o impacto desse modelo de gestão nas finanças públicas. A insistência em manter um sistema falido sem promover as reformas necessárias está apenas prolongando o sofrimento fiscal do país.

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*Com informações Revista Oeste

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