Estreado nos cinemas brasileiros em 7 de novembro, o filme Arca de Noé , uma coprodução da Globo Filmes, gerou polêmica entre algumas famílias cristãs. Embora se baseie em uma das histórias bíblicas mais conhecidas, a obra foi considerada por muitos como uma adaptação que distorce os valores cristãos.
A animação, que mistura aventura e música, narra a história de dois ratos que sonham em ser artistas, mas se veem obrigados a se separarem devido às limitações da arca de Noé. No entanto, o filme foi alvo de críticas principalmente pela forma como abordou a figura de Noé, retratando-o de maneira excêntrica, com vestes que lembram um mago, e com diálogos que não condizem com a tradição bíblica.
Além disso, o filme trouxe elementos contemporâneos, como questões de diversidade, que também foram consideradas inadequadas para o público que esperava uma adaptação mais fiel. A representação de uma criança questionando a exclusão das famílias LGBTQ+ da arca e o uso de linguagem neutra por alguns personagens geraram um mal-estar entre os espectadores.
Dessa forma, o filme, embora atraente pela sua proposta de entretenimento, deixou uma parcela do público cristão frustrada, que criticou a abordagem criativa, considerando-a uma falha na fidelidade ao conteúdo original da história bíblica.A polêmica reacendeu o debate sobre até que ponto adaptações artísticas podem reinterpretar narrativas religiosas sem desrespeitar seus significados tradicionais.
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*Com informações Pleno News
