A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), teve um aumento de 78,2% em setembro para 78,6% em outubro, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Em termos absolutos, a dívida saltou de R$ 8.928 trilhões para R$ 9.032 trilhões. No final de 2023, o valor da dívida era de R$ 8.079 trilhões.
O crescimento reflete um aumento contínuo desde o pico histórico de 87,6% do PIB, registrado em dezembro de 2020, impulsionado por medidas fiscais impostas durante a pandemia de Covid-19. Em contrapartida, o nível mais baixo da série ocorreu em dezembro de 2013, quando a dívida representava apenas 51,5% do PIB.
A DBGG, que abrange os governos federais, estaduais e municipais, é um indicador importante para as agências de classificação de risco, sendo um reflexo da capacidade de solvência do país. Com o aumento da dívida, aumenta também o risco de calote, o que pode impactar qualidades na imagem econômica do Brasil.
Por outro lado, a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), que considera as reservas internacionais, registou uma ligeira queda, passando de 62,4% do PIB em setembro para 62,1% em outubro. Em termos absolutos, o DLSP foi de R$ 7,134 trilhões.
Embora a redução da dívida líquida seja um indicativo positivo, o crescimento da dívida brutal segue sendo uma preocupação para a economia brasileira, especialmente em um cenário de instabilidade fiscal. Os altos índices de individualização podem afetar as expectativas dos investidores e influenciar as decisões das agências de rating, que avaliam a capacidade do Brasil de honrar seus compromissos financeiros.
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*Com informações Agência Estado