O Corinthians vive um momento de tensão com o processo de impeachment do presidente Augusto Melo, que envolve 302 conselheiros do clube. Caso a maioria simplesmente aprove a destituição, Melo será afastado imediatamente, e o 1º vice-presidente, Osmar Stabile, assumirá interinamente até a convocação de uma Assembleia Geral para decidir a situação de forma definitiva, dentro de 60 dias.
Na segunda-feira (25/11), o Conselho de Orientação (Cori) recomendou, por unanimidade, a destituição de Melo, citando problemas de administração durante sua gestão. A recomendação foi reforçada por ex-presidentes do clube, como Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves, que enfatizaram as falhas administrativas. Em resposta, Melo se posicionou contra o impeachment, defendendo sua gestão e afirmando que a votação deveria ser adiada até o fim das investigações sobre o contrato com a VaideBet. A parceria foi rescindida após relatos de pagamentos feitos a uma empresa "laranja".
Nos últimos dias, a tensão aumentou com protestos de torcedores contrários ao impeachment. Muitas vezes a tentativa de destituição como um "golpe". Durante a partida entre Corinthians e Criciúma, no sábado (30/11), parte da torcida reuniu “Não vai ter golpe” em protesto à decisão do Cori. Além disso, os muros do Parque São Jorge foram pichados com o mesmo lema, refletindo o apoio de uma parcela significativa da torcida à permanência de Melo no cargo.
Agora, a situação do presidente do Corinthians está nas mãos dos conselheiros, e a decisão sobre seu futuro à frente do clube promete continuar gerando grande repercussão, tanto internamente quanto entre os torcedores.
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*Com informações Poder 360