A recente animação de Natal da Netflix, intitulada Aquele Natal , gerou polêmica ao abordar o nascimento de Jesus de maneira desrespeitosa e irreverente. A trama, que começa com uma encenação escolar chamada As Três Rainhas Magas , rapidamente se afasta das tradições cristãs e adota um tom de deboche com elementos religiosos.
Logo no início do filme, a personagem protagonista, Bernadette, faz um discurso provocador sobre o nascimento de Jesus, afirmando que ele “era descolado, hipsterzinho” e insinuando que ele não gostaria das “mesmas histórias chatas de Natal todos os anos”. A declaração é seguida por uma série de elementos modernos e politicamente corretos que desvirtuam completamente o significado da celebração cristã. Em um momento, Maria aparece cantando a música Papa Don't Preach de Madonna, cujo tema central envolve a dúvida sobre um aborto, claramente sem qualquer conexão com o respeito devido à história sagrada.
O tom de deboche persiste durante uma encenação escolar, quando uma melancia – representando Jesus no ventre de Maria – é derrubada, gerando risadas ao invés de um momento de reverência. Para completar o quadro, a peça apresenta piadas sobre temas como o aquecimento global e a cultura vegetariana, uma abordagem que é como uma tentativa de modernizar e "recontextualizar" o nascimento de Cristo, mas que acaba trazendo a importância espiritual do evento.
O filme segue com a história das crianças decidindo criar uma ceia de Natal “diferente”, sem seguir as velhas tradições. Contudo, a proposta de subverter os valores cristãos em nome de uma “nova visão” do Natal parece desconsiderar a essência da celebração, que é o nascimento de Jesus Cristo, e propaga uma narrativa de desrespeito.
A animação é uma frente aos valores cristãos, e a falta de sensibilidade para com um tema tão sagrado para milhões de pessoas é inegável. Piadas sobre temas tão importantes, como o nascimento de Cristo, o aborto e o aquecimento global, são desnecessárias e revelam uma postura nada acolhedora com relação à fé cristã. A tentativa de “modernizar” o Natal com essas piadas e discursos vazios acaba por banalizar a verdadeira mensagem dos dados e desrespeitar quem tem o cristianismo como base de suas crenças.
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*Com informações Pleno News
