Quarta, 18 de Dezembro de 2024
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TCE/MS confirma chapa única após conflito nos bastidores e reviravolta

Eleição acontece nesta quarta, mas posse será apenas em 2025 devido a mudança no regimento

18/12/2024 às 10h02
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE/MS) oficializou na terça-feira (17) a inscrição de uma chapa única para a presidência da instituição no biênio 2025-2026. A chapa é formada por Flávio Esgaib Kayatt como presidente, Jerson Domingos como vice-presidente e Márcio Campos Monteiro como corregedor-geral, conforme publicação em diário oficial extraordinário.

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A confirmação da chapa ocorreu após intensos conflitos internos. Jerson Domingos, atual presidente, buscava permanecer no cargo até sua aposentadoria, enquanto Kayatt e Monteiro defendiam uma renovação.

Kayatt chegou a anunciar sua chapa junto com Monteiro, mas enfrentou resistência de Jerson, que alegava falta de legalidade devido à exigência de três integrantes na composição. Segundo Jerson, sem um consenso, ele deveria permanecer na presidência.

Por outro lado, Kayatt e Monteiro argumentavam que a legislação impede uma terceira reeleição consecutiva, inviabilizando a continuidade de Jerson. Após dias de impasse, os conselheiros chegaram a um acordo que culminou na formação da chapa única.

Conselheiros afastados e impacto nas decisões

A eleição desta quarta-feira será marcada pela ausência de quatro conselheiros titulares afastados: Iran Coelho, Ronaldo Chadid, Waldir Neves e Osmar Jerônymo. Os três primeiros estão há dois anos fora do cargo devido à Operação da Polícia Federal, enquanto Jerônymo foi afastado recentemente por desdobramentos da mesma investigação.

Os conselheiros substitutos, por determinação legal, não possuem direito a voto no processo, o que limitou as possibilidades de composição e votação.

Posse adiada

Embora a eleição esteja marcada, a posse da nova mesa diretora ocorrerá apenas após 31 de janeiro de 2025, devido a uma alteração recente no regimento interno do TCE/MS.

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O desfecho encerra momentaneamente os conflitos internos, mas mantém em evidência os desafios que o órgão enfrenta, incluindo as investigações e as mudanças impostas por decisões judiciais.

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*Com informações Investiga MS

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