Um impasse político marca os bastidores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Deputados estaduais do bloco liderado por Marcio Fernandes (MDB) ainda não chegaram a um consenso sobre quem será retirado da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a mais influente da Casa, após o Partido Liberal (PL) garantir uma vaga para o recém-filiado Lucas de Lima.
A movimentação gerou desconforto entre os blocos governistas, que agora precisam ajustar a representação. O PL, consolidando sua força, assegurou espaço, obrigando os deputados aliados ao governo a decidir entre a saída do vice-líder do governo, Pedrossian Neto (PSD), ou do deputado Antônio Vaz (Republicanos).
Enquanto o bloco de Jamilson Name (PSDB) confirmou Pedro Caravina (PSDB) e Paulo Duarte (PSB) como seus representantes, o grupo liderado por Fernandes tenta evitar fissuras internas. O MDB, com seu peso político, manteve a presença de Júnior Mochi na CCJR, reforçando sua posição estratégica.
A demora na decisão não é apenas uma questão de nomes, mas reflete disputas internas pela influência nos rumos legislativos, já que a CCJR é a porta de entrada para qualquer projeto de lei na Casa.
O atraso na definição pode comprometer a composição das demais comissões e atrasar o calendário da Assembleia. Parlamentares envolvidos prometem uma resolução rápida, com uma nova reunião marcada para amanhã.
O desfecho da disputa na CCJR será crucial para consolidar forças dentro do governo e alinhar as prioridades legislativas no início deste ano.
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*Com informações Investiga MS