Segunda, 08 de Setembro de 2025
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Ministério da Saúde revoga portaria sobre aborto

A pratica do "crime" exime os médicos de avisarem a polícia

16/01/2023 às 15h49 Atualizada em 17/01/2023 às 09h37
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Atual portaria não prevê notificação sobre o crime de estupro
Atual portaria não prevê notificação sobre o crime de estupro

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, revogou uma portaria sobre o aborto, nesta segunda-feira, 16, assinada na gestão Bolsonaro. A norma previa aos médicos a necessidade de avisar a polícia em caso de aborto por estupro. A medida foi criada em setembro de 2020.

No discurso de posse, a atual ministra da Saúde adiantou que iria revogar portarias e notas técnicas que, para ela, vão contra a “ciência”, os direitos humanos ou os direitos sexuais reprodutivos.

Atualmente, o aborto é permitido em três casos no Brasil:

  1. Quando a gravidez é resultado de violência sexual,
  2. Se não há outro meio de salvar a vida da gestante ou
  3. Em casos de fetos com anencefalia.

A portaria que voltou a vigorar, agora, é de 2017, que estabelece procedimentos para justificar e autorizar a interrupção da gravidez, mas não prevê a necessidade de notificar a polícia sobre o crime de estupro.

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