O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou a pressão pela exploração de petróleo na Margem Equatorial do Amapá, disparando críticas contra o Ibama, que ele acusa de atuar como se fosse um órgão contra o governo. Em entrevista à Rádio Diário FM, nesta quarta-feira (12), Lula se mostrou impaciente com os entraves que estão dificultando a autorização de pesquisas pela Petrobras na região, considerada promissora para a extração de petróleo.
“É isso que queremos. Se depois vamos explorar, é outra discussão. O que não dá é ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, declarou, expressando frustração com a demora no processo.
O presidente ressaltou que a pesquisa é essencial para avaliar a presença e a quantidade de petróleo, mas que a exploração da riqueza subterrânea é crucial para a economia do país. “Nós temos que pesquisar, ver se tem petróleo, ver a quantidade de petróleo. Porque muitas vezes você cava um buraco de 2 mil metros de profundidade e você não encontra o que imaginava encontrar”, afirmou.
Lula se mostrou confiante na capacidade da Petrobras para conduzir a pesquisa de forma responsável, garantindo que qualquer extração seria feita de acordo com os ritos ambientais necessários. No entanto, o movimento do governo em favor da exploração esbarra na resistência da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e da decisão do Ibama, que em 2023 negou a licença para a Petrobras.
Em meio a essa disputa interna no governo, Lula segue firme em sua defesa da exploração da Margem Equatorial, destacando que a riqueza do petróleo poderia ser um motor para financiar a “sonhada transição energética” do país.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.
*Com informações Metrópoles