A Câmara Municipal de Campo Grande está em clima de negociação tensa nesta terça-feira (18), quando o presidente da Casa, Papy (PSDB), se reúne com vereadores para definir as composições e a presidência das comissões mais importantes da Casa. O principal foco da reunião será a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a disputa pela presidência está acirrada.
Inicialmente, Clodoilson Pires (Podemos) parecia ser o favorito para o cargo, sendo visto como uma opção mais neutra, com experiência e perfil técnico para presidir a comissão por onde passam todos os projetos de relevância. No entanto, o ex-líder da prefeita Adriane Lopes (PP), Beto Avelar (PP), também entrou na disputa, levando a questão para um novo patamar de polarização.
A comissão, que possui grande poder de influência, pode vetar projetos antes mesmo de irem a plenário. Nesse contexto, a presidência da CCJ é estratégica, pois quem a liderar poderá barrar ou dar andamento a diversas proposições. A aliança política do grupo de Avelar e o apoio da prefeita Adriane Lopes são pontos importantes nessa disputa, especialmente após Papy ter articulado uma mesa diretora sem o PP, o que gerou tensões entre os aliados.
Além de Clodoilson e Avelar, outros nomes como Rafael Tavares (PL), Dr. Lívio (União), e Marquinhos Trad (PDT) estão envolvidos na formação da comissão. Tavares, alinhado com Adriane, e Dr. Lívio, que foi aliado de Rose Modesto (União) e Marquinhos Trad, devem seguir suas respectivas linhas políticas. Por outro lado, Marquinhos Trad, que também deseja presidir a comissão, não conta com o apoio necessário para alcançar seu objetivo.
A movimentação nos bastidores da Câmara está longe de ser pacífica, com a disputa pela presidência da CCJ evidenciando as tensões políticas e alianças em jogo para os próximos meses.
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*Com informações Investiga MS