Na manhã desta quinta-feira (20), o Hamas entregou à Cruz Vermelha os corpos de quatro reféns israelenses mortos no cativeiro, incluindo Shiri Bibas, de origem argentina, seus filhos Kfir, de 8 meses, e Ariel, de 4 anos, além de Oded Lifschitz, um idoso também morto enquanto estava sob custódia do grupo. Os caixões com os restos mortais dos reféns estão sendo transportados para Israel, onde as famílias aguardam o processo de identificação formal, que pode durar até dois dias.
Os militares israelenses planejaram realizar uma cerimônia fúnebre antes da análise da identidade dos corpos para confirmar a meio de testes de DNA. A cerimônia foi solicitada pelas famílias, que estão em luto pela perda de seus entes queridos, após mais de um ano de angústia desde o sequestro.
A entrega, que não foi transmitida ao vivo pelos meios de comunicação israelenses, ocorre em um momento delicado, enquanto Israel celebra a recente liberação de 24 reféns vivos. No entanto, o ato também serve como um lembrete da tragédia que continua a marcar a guerra, com muitas famílias ainda sofrendo a perda de seus entes queridos.
O caso da família Bibas, em particular, se tornou um símbolo da tragédia dos reféns israelenses desde o ataque de 7 de outubro de 2023. O pai, Yarden Bibas, havia sido libertado no início de fevereiro. Agora, com a entrega dos corpos, o país se prepara para o próximo estágio das negociações de cessar-fogo, que entram em sua fase final e devem culminar em um novo acordo até o início de março.
Em um anúncio recente, o líder do Hamas, Khalil al-Hayya, afirmou que seis reféns israelenses serão libertados no sábado (22), em troca de centenas de prisioneiros palestinos detidos por Israel. As negociações para esse novo acordo seguem com tensão, enquanto o mundo aguarda um possível avanço no fim da violência.
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*Com informações Metrópoles