O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deixou margem para dúvidas: a escolha de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde vem acompanhada de grandes expectativas. O ex-ministro, que já comandou a pasta durante o governo Dilma Rousseff (PT), terá como missão imediata colocar em prática ações para combater o crescimento dos casos de dengue, que em 2024 resultaram em um aumento alarmante nas mortes pela doença. Neste mês, São Paulo até decretou estado de emergência devido ao número crescente de diagnósticos.
Padilha, conhecido por ter implementado o programa “Mais Médicos” e popularizado campanhas de vacinação como a contra a gripe, é visto como uma figura técnica capaz de lidar com os desafios sanitários. No entanto, a principal cobrança do governo será a ação rápida, com uma distribuição ampliada de vacinas contra a dengue. A urgência do tema, que tem gerado uma crise de saúde pública, coloca Padilha em uma posição delicada logo após assumir.
Outro desafio será a aproximação com governadores de oposição, algo que se mostrou difícil para sua antecessora, Nísia Trindade, cujo perfil técnico não favoreceu o estreitamento de laços com os gestores estaduais. A melhoria na comunicação e a construção de pontes políticas serão essenciais para que o novo ministro tenha sucesso na implementação das estratégias para a saúde pública.
A expectativa é que a troca ministerial aconteça nas próximas semanas, e Lula deixou claro que Padilha não poderá usar sua posição para se candidatar em 2026, garantindo que seu trabalho à frente da pasta seja focado no combate à dengue e em outras urgências da saúde pública, sem distrações eleitorais.
O cenário é desafiador, mas Padilha, já com experiência no setor, terá a missão de transformar a gestão da saúde no governo Lula em uma resposta eficaz aos problemas que afligem a população, em especial no combate à dengue.
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*Com informações CNN