O PSDB está diante de um novo desafio com a iminente saída de sua governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, que se filiará ao PSD em março. Esse movimento enfraquece ainda mais a sigla, que, a partir de agora, só manterá o controle de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, considerados seus maiores redutos.
O PSDB em Mato Grosso do Sul, que ainda detém grande influência política, se tornou alvo de lideranças nacionais, com figuras como o presidente do PSD, Gilberto Kassab, a presidente do Podemos, Renata Abreu, e o próprio presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, se reunindo recentemente com o governador Eduardo Riedel para discutir o futuro do partido.
Dentro desse cenário, há uma forte defesa por parte de lideranças tucanas em Mato Grosso do Sul sobre uma possível fusão com o PSD, o que poderia fortalecer ambas as siglas. No entanto, o deputado federal Aécio Neves (PSDB/MG) é um dos principais opositores dessa fusão, acreditando que o PSDB é grande demais para desaparecer sob a bandeira do PSD.
Esse impasse acabou por adiar a discussão sobre a incorporação do PSDB ao PSD, um tema que continua a dividir as lideranças tucanas e coloca o partido em uma posição incerta no cenário político nacional.
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*Com informações Investiga MS