O vice-presidente nacional do PT, Washington Quaquá, fez duras críticas ao atual núcleo ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (25). Em uma declaração enfática, Quaquá afirmou que a reforma ministerial que o governo precisa realizar deve incluir pessoas que, embora discordem das ideias de Lula, tenham a capacidade política e intelectual de oferecer alternativas e caminhos novos para o país. Para o petista, o atual grupo de auxiliares de Lula é composto por “bajuladores” e pessoas despreparadas para enfrentar os desafios do governo.
“Esse núcleo central do governo é muito fraco… Achamos que é preciso recompor o ministério com pessoas que tenham condições de dialogar com Lula e mostrar caminhos novos para o governo. E que tenham independência. Que não sejam só bajuladores como temos muitos no núcleo central do governo”, disparou Quaquá, demonstrando descontentamento com a atual composição ministerial.
O vice-presidente do PT também ressaltou que, embora Lula tenha a capacidade de ouvir pessoas contrárias às suas ideias, formar sua opinião e tomar decisões, o presidente precisa urgentemente de ministros que sejam mais que meros aliados que o cercam, servindo apenas para bajular e reforçar uma visão estreita. Para Quaquá, a reforma ministerial precisa trazer pessoas com autonomia, capazes de desafiar o pensamento de Lula e apresentar novas soluções para os problemas do Brasil.
Além de sua crítica ao governo, Quaquá fez uma análise do cenário eleitoral para 2026, afirmando que, no momento, Lula é o único nome com potencial de vencer uma eleição presidencial. “Não há adversários à altura do presidente Lula. Ele é o único candidato”, afirmou o petista, destacando a falta de concorrentes à altura do atual presidente. No entanto, Quaquá também fez um alerta para o futuro do PT, ressaltando a importância de se preparar para o pós-Lula e para uma reaproximação com as classes sociais mais populares, que historicamente formaram a base do partido.
Com suas declarações, Quaquá não só deixou claro o mal-estar em relação ao governo Lula, mas também fez uma crítica aberta à falta de diversidade de ideias dentro do núcleo ministerial atual. O comentário, embora focado na necessidade de mudança, reflete a pressão crescente sobre Lula para aprimorar a gestão e trazer mais independência e capacidade política para as decisões do governo.
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*Com informações Veja