Em mais uma tentativa de distorcer os fatos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não há rombo fiscal e culpou o estado do Rio Grande do Sul pelo déficit recorde de R$ 230,5 bilhões registrado em 2023. A declaração gerou indignação e reforça o clima de insatisfação com a gestão econômica do governo.
Os números não mentem: enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro entregou um superávit de R$ 59,7 bilhões, Lula acumulou um déficit histórico que representa 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Em sua fala, Lula alegou que, “se não fosse o Rio Grande do Sul, teríamos conseguido superávit.” Essa tentativa de transferir a responsabilidade para um estado federado soa como mais uma estratégia de desviar o foco da ineficiência administrativa do governo federal.
O déficit primário — diferença entre receitas e despesas, excluindo juros da dívida — atingiu o segundo pior patamar desde 1997, superado apenas pelo ano pandêmico de 2020. Entre os fatores que contribuíram para o caos fiscal, destacam-se o aumento de 12,5% nas despesas do governo e a redução de 2,2% na receita líquida em relação a 2022.
Ainda assim, o Tesouro Nacional aponta que o resultado foi agravado pelo pagamento de precatórios em dezembro, no valor de R$ 92,4 bilhões. Sem essa despesa, o déficit seria de R$ 138 bilhões, mas ainda assim estaria longe de um superávit.
As falas de Lula, além de tentar maquiar a realidade, mostram insensibilidade com os estados brasileiros, como o Rio Grande do Sul, que enfrenta seus próprios desafios financeiros. A população não pode continuar pagando pela má gestão federal enquanto o governo se esquiva de suas responsabilidades e tenta justificar o injustificável.
Chega de desculpas, presidente! O Brasil precisa de respostas concretas e ações efetivas para superar o caos fiscal que ameaça o futuro econômico do país.
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