A saída de Gleisi Hoffmann da presidência do PT para assumir a Secretaria de Relações Institucionais no próximo dia 10 abriu uma crise interna na legenda. A transição, que exige a escolha de um nome-tampão até as eleições internas de julho, acirrou a disputa entre aliados do governo e fortaleceu opositores do favorito de Lula para o cargo definitivo, Edinho Silva.
Enquanto o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), e o senador Humberto Costa (PT-PE) ganham força entre correntes do partido, o ex-prefeito de Araraquara, candidato preferido de Lula, já enfrenta resistência e articula sua campanha com visitas a diretórios regionais.
A decisão pode intensificar divisões dentro do PT, fragilizando o controle do presidente sobre o partido em um momento crítico para sua governabilidade.
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*Com informações CNN