Com a chegada de investimentos bilionários em Mato Grosso do Sul, o setor de celulose tem se transformado em um dos pilares do desenvolvimento econômico do Estado. E, em meio a esse crescimento, as mulheres têm conquistado um espaço de destaque e ascensão profissional, graças a programas de inclusão e valorização oferecidos por gigantes do setor como Suzano, Eldorado Brasil e Arauco.
Paloma Vigiane, mineira de Governador Valadares, é um exemplo de perseverança e superação. Aos 17 anos, ingressou no setor industrial e, após cinco tentativas, conquistou seu lugar no Grupo Suzano. Mudou-se para Ribas do Rio Pardo, onde acompanhou o nascimento da nova fábrica de celulose do grupo e, com dedicação, alcançou o cargo de engenheira de produção sênior. Ela destaca a importância do apoio recebido ao longo da jornada: “Sabemos que como mulher temos um caminho mais difícil, mas o reconhecimento do trabalho é o que conta no final.”
Outro caso inspirador é o de Isabela Cristina da Silva Alves, que iniciou sua trajetória no setor de celulose em 2012, com apenas 18 anos, pelo programa “Minha Primeira Profissão” do Senai. Começando como trainee na Eldorado, ela rapidamente se destacou e foi promovida a operadora de painel, cargo de prestígio na indústria. Isabela enaltece o acolhimento e flexibilidade oferecidos pela empresa, especialmente durante sua maternidade, fatores essenciais para o seu crescimento profissional.
As grandes empresas de celulose em Mato Grosso do Sul têm investido cada vez mais em ações inclusivas que garantem a ascensão profissional das mulheres. A Suzano, por exemplo, implementou programas de mentoria e a criação de um plano de sucessão que prioriza a equidade de gênero, com meta de ter 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025. Além disso, a empresa oferece licença-maternidade estendida, auxílio-creche e acompanhamento com enfermeiras obstetras e nutricionistas para gestantes e lactantes.
A Eldorado Brasil também se destaca com o programa “Gerar Saúde do Bebê”, que oferece suporte integral durante a gestação e o puerpério, com orientação de uma equipe multidisciplinar e acompanhamento médico. Mais de 280 mulheres foram atendidas pelo programa, que já se tornou um modelo de cuidado e valorização no ambiente de trabalho.
Ainda em fase de construção, a unidade da Arauco em Inocência também tem planos específicos para promover a inclusão de mulheres, com programas de recrutamento, desenvolvimento profissional e adequação das instalações, como salas de amamentação e uniformes operacionais para gestantes.
Com esses investimentos e ações inclusivas, Mato Grosso do Sul se coloca como um modelo de transformação no setor industrial, permitindo que mais mulheres conquistem seu espaço, cresçam profissionalmente e inspirem futuras gerações.
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