A Câmara dos Deputados vive um impasse que expõe o racha entre as lideranças partidárias e paralisa os trabalhos legislativos. Mais de um mês após o início do ano legislativo, a definição do comando das comissões da Casa foi novamente adiada, deixando os colegiados sem comando e impedindo o avanço de pautas importantes.
A disputa por poder e influência entre os partidos tem travado as negociações, com impasses em comissões estratégicas como a de Minas e Energia, disputada pelo PL e PSD, e a Comissão Mista de Orçamento (CMO), alvo de disputa entre União Brasil e MDB. A indefinição também se estende à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), uma das mais importantes da Casa.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), definiu a próxima terça-feira (17) como novo prazo para a resolução do impasse, com a expectativa de que os colegiados sejam instalados na quarta-feira (18). No entanto, a falta de acordo entre as lideranças partidárias coloca em xeque a capacidade da Casa de retomar os trabalhos e cumprir sua agenda legislativa.
A demora na definição do comando das comissões prejudica o andamento de projetos de lei e a fiscalização do Executivo, além de gerar um clima de instabilidade na Câmara. A disputa por poder e influência entre os partidos expõe a fragilidade da articulação política na Casa e a dificuldade de construir consensos em temas relevantes para o país.
A falta de acordo entre as lideranças partidárias também levanta questionamentos sobre a capacidade da Câmara de representar os interesses da população e de cumprir seu papel de legislar e fiscalizar. A paralisação dos trabalhos legislativos prejudica o andamento de pautas importantes para o país e gera um clima de desconfiança na sociedade em relação ao Congresso Nacional.
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*Com informações Metrópoles
