A bancada da União Brasil na Câmara dos Deputados vive uma verdadeira guerra interna pela liderança da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o colegiado mais importante da Casa. Uma disputa, que envolve pelo menos quatro nomes de peso dentro do partido – Fábio Schiochet (União-SC), Paulo Azi (União-BA), Nicoletti (União-RR) e Felipe Francischini (União-PR) – revela um cenário de interferência interna que promete mexer com a estrutura de poder na Câmara.
De acordo com fontes internas do partido, Schiochet e Azi são os favoritos para assumir o comando da CCJ. Schiochet, alinhado com a ala do PSL, e Azi, respaldado pelo grupo do DEM, são os nomes que vêm ganhando força. A disputa acirrada reflete as divisões históricas dentro da União Brasil, partido que nasceu da fusão entre o PSL e o DEM, e agora se vê fragilizado pela falta de unidade entre suas principais facções.
O União Brasil garantiu a presidência da CCJ para 2025 após um acordo feito no ano passado, durante a gestão de Arthur Lira (PP-AL) como presidente da Câmara. Mas, longe de trazer paz, o acordo acirrou as disputas internas, com membros do partido já se posicionando publicamente em favor de seus candidatos.
A escolha do comando da CCJ é crucial não apenas para a União Brasil, mas para o próprio futuro político do partido na Casa. Quem vencer essa batalha terá o poder de influenciar as pautas mais importantes e moldar as decisões que impactam diretamente a agenda do Governo e os projetos de lei que tramitam na Câmara.
Com a briga pelo controle da CCJ se intensificando, resta saber como a União Brasil irá lidar com as disputas internacionais sem habilidades sua unidade e seu papel estratégico nas votações decisivas no Congresso. O clima tenso já começa a reflexão em movimentações dentro da Casa, com outros partidos monitorando atentamente as divisões da União Brasil.
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*Com informações Metrópoles
