Sexta, 05 de Setembro de 2025
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Eduardo Bolsonaro se licencia da Câmara e permanece nos EUA em defesa de presos políticos

Parlamentar busca anistia para detidos após os eventos de 8 de janeiro e critica ações do STF e da Polícia Federal

18/03/2025 às 11h40
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anunciou sua decisão de se licenciar do mandato parlamentar e permanecer nos Estados Unidos. A medida visa concentrar esforços na obtenção de anistia para os indivíduos detidos após os eventos de 8 de janeiro de 2023, os quais ele considera vítimas de violações de direitos humanos. Eduardo expressou críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Polícia Federal, acusando-os de práticas que considera abusivas.

Desde sua chegada aos EUA, em 27 de fevereiro, o deputado tem utilizado suas redes sociais para mobilizar apoio internacional, buscando sensibilizar autoridades e organizações sobre a situação dos presos políticos no Brasil. Ele enfatiza a necessidade de uma resposta contundente contra o que classifica como "violadores de direitos humanos".

A decisão de Eduardo Bolsonaro ocorre em meio a um ambiente político tenso, com investigações em andamento relacionadas aos acontecimentos de 8 de janeiro. O STF analisa pedidos que envolvem figuras políticas e militares, enquanto a sociedade brasileira debate os limites entre a liberdade de expressão e os riscos à democracia.

O Partido Liberal (PL) demonstrou surpresa com a licença concedida ao deputado, especialmente considerando sua indicação para presidir a Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. A ausência de Eduardo pode impactar a dinâmica interna do partido e a condução de pautas relevantes no Congresso Nacional.

A postura adotada por Eduardo Bolsonaro reflete a polarização política atual, evidenciando divisões significativas na sociedade brasileira. Enquanto alguns apoiam suas ações, outros expressam preocupação com possíveis implicações para a estabilidade institucional do país.

As autoridades competentes seguem monitorando a situação, cientes das repercussões que os desdobramentos desse caso podem acarretar para o cenário político nacional.

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*Com informações Metrópoles

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