A Câmara Municipal de Campo Grande definiu ontem (19) os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará o transporte coletivo na Capital. A definição foi acompanhada de discussões sobre a composição, mas no fim, o PSDB, maior bancada da Casa, cedeu uma vaga para garantir a participação do vereador Júnior Coringa (MDB), um dos principais autores do pedido de abertura da CPI.
Coringa, que estava prestes a ficar de fora devido à proporcionalidade de bancadas, foi incluído após um entendimento entre ele e o presidente da Câmara, vereador Papy (PSDB). "Tivemos uma sinalização positiva para indicar meu nome na CPI", confirmou o parlamentar do MDB, após conversas com Papy, que decidiu seguir o critério adotado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde a minoria também teve um representante.
Com a composição da CPI definida, os vereadores focarão em três principais questões: o estado da frota de veículos e sua idade média, o equilíbrio financeiro do contrato firmado entre a Prefeitura e o Consórcio Guaicurus, e a fiscalização da prefeitura sobre o cumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) com o Tribunal de Contas do Estado.
Atualmente, a comissão é composta pelos vereadores Ana Portela (PL), Dr. Lívio (União), Júnior Coringa (MDB) e Maicon Nogueira (PP). O PT, que ainda não havia decidido seu representante, demonstrou interesse por meio das vereadoras Landmark e Luiza Ribeiro, que se comprometeram a contribuir para a investigação. "É um dos principais contratos da prefeitura, afeta mais de 120 mil pessoas por dia, e a população quer uma solução", destacou Luiza Ribeiro.
Com prazo de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, a CPI promete ser um marco na apuração das falhas no transporte público da cidade e buscar respostas para a insatisfação da população com o serviço prestado.
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*Com informações Investiga