O PSDB de Mato Grosso do Sul está em compasso de espera para o anúncio do diretório nacional sobre as alianças partidárias para as próximas eleições, mas já planeja alternativas para o futuro. O grupo tucano no estado pode se dividir entre o Republicanos e o PSD, caso o diretório nacional opte por uma composição apenas com o Podemos, uma aliança que, segundo lideranças locais, não traria benefícios concretos para o partido.
As principais lideranças tucanas do estado acreditam que uma união com o Podemos deixaria o PSDB ainda mais enfraquecido, sem a estrutura financeira necessária e sem o tempo de televisão que são cruciais para uma campanha eleitoral de sucesso. Em comparação, o PSD e o Republicanos, que ocupam a quinta e sexta posições, respectivamente, em termos de quantidade de deputados federais eleitos (42 e 41), oferecem mais vantagens, como maior visibilidade e recursos de campanha.
Em Mato Grosso do Sul, o PSD é comandado pelo senador Nelsinho Trad, que tem mostrado disposição para atrair tucanos para sua sigla. Além disso, o ex-presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, esteve no estado no mês passado para conversar com o governador Eduardo Riedel (PSDB) e o convidou a se filiar ao partido. Já o Republicanos, liderado pelo deputado estadual Antônio Vaz, também está na lista das alternativas para os tucanos, com a proposta de dividir os candidatos a deputado estadual e federal entre essas duas siglas.
Embora o PSDB tenha discutido alternativas como o PL, a aliança com o partido de Jair Bolsonaro parece fora de cogitação, devido a uma promessa anterior de Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, de se filiar ao PL em troca de apoio a Beto Pereira (PSDB) nas eleições da Capital. O PP, comandado pela senadora Tereza Cristina, também é uma possibilidade, embora o comando consolidado de Tereza Cristina no partido possa dificultar a liderança tucana dentro da sigla.
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*Com informações Investiga MS