A composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ônibus de Campo Grande segue em um clima de negociação acirrada. Enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT) ainda não define quem será o último integrante da comissão, os vereadores já definidos correm para conquistar os cargos mais importantes da CPI, que deve investigar questões cruciais sobre o transporte público da cidade.
Dr. Lívio (União), presidente da Comissão de Transporte e Trânsito e um dos autores do requerimento para a CPI, é o grande favorito para assumir a presidência da comissão. Já com os votos necessários para garantir a liderança, Lívio tem sua candidatura praticamente consolidada. Porém, a disputa pela relatoria continua intensa, com três vereadores interessados na função de extrema importância, responsável por redigir o relatório final da CPI.
Júnior Coringa (MDB), que foi o primeiro a apresentar o pedido para a criação da CPI, também está de olho na relatoria, mas não descarta a possibilidade de assumir a presidência. No cenário atual, ele disputa com Ana Portela (PL) e Maicon Nogueira (PP) pela relatoria. A definição dos cargos ocorre em um momento crucial, com a presidência da Câmara ajudando a mediar as negociações para chegar a um consenso entre os vereadores.
A expectativa é que, durante a sessão de amanhã, todos os membros da comissão sejam apresentados e que o presidente e o secretário sejam definidos. A ideia é apresentar uma estrutura estável para que a CPI inicie seus trabalhos com a maior clareza possível.
A comissão terá um prazo inicial de 120 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 60 dias. O objetivo da CPI será investigar, entre outras questões, a utilização da frota de ônibus, com foco na idade média e máxima dos veículos, bem como o estado de conservação da frota nos últimos cinco anos. A comissão também analisará o equilíbrio financeiro do contrato com a empresa concessionária e a fiscalização feita pela prefeitura, por meio da Agereg e Agetran, sobre o cumprimento das cláusulas estabelecidas no contrato com o Tribunal de Contas.
A criação da CPI reflete um crescente movimento de fiscalização sobre o sistema de transporte público de Campo Grande, e os bastidores políticos indicam que a luta pelos cargos-chave da comissão está apenas começando. O desenrolar dessas negociações deverá influenciar diretamente os rumos das investigações e a forma como o transporte coletivo será tratado pela Câmara Municipal nos próximos meses.
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*Com informações Investiga MS