Segunda, 08 de Setembro de 2025
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Campo Grande intensifica alerta para vírus respiratórios com 29 óbitos registrados este ano

Secretaria de Saúde reforça medidas de prevenção e orientações para evitar agravamento de casos

20/03/2025 às 08h18
Por: Tatiana Lemes
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Foto: Divulgação/PMCG
Foto: Divulgação/PMCG

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande está adotando medidas preventivas para conter o avanço de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) antes da chegada do período de maior incidência, no Outono e Inverno. Até agora, foram registrados 392 casos de SRAG em 2024, com 29 óbitos, sendo 17 entre idosos, o grupo mais vulnerável.

Embora o número de mortes seja menor do que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 56 óbitos, a secretária municipal de saúde, Rosana Leite, reforça que a situação ainda requer atenção: “Cada um desses óbitos é uma perda irreparável para as famílias.”

Prevenção nas escolas e comunidade

Entre as ações preventivas, destaca-se a parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), que visa orientar pais e responsáveis por meio de cartilhas e panfletos distribuídos em escolas municipais, EMEIs e unidades particulares. A superintendente de vigilância em saúde e ambiente, Veruska Lahdo, explica que o objetivo é identificar sinais de alerta e incentivar medidas de prevenção como manter crianças sintomáticas em casa e reforçar a etiqueta respiratória.

Ferramentas essenciais

A etiqueta respiratória, aprendida durante a pandemia de Covid-19, segue sendo a principal ferramenta para reduzir a transmissão de vírus. Uso de máscaras, higienização constante das mãos e distanciamento continuam indispensáveis, especialmente para crianças e idosos.

Além disso, a vacinação é um recurso fundamental. Todas as 74 unidades de saúde de Campo Grande oferecem imunizantes para diferentes faixas etárias. A campanha contra a Influenza será intensificada, incluindo doses para crianças, gestantes, puérperas e idosos na rotina de vacinação.

Sinais de alerta

É essencial buscar atendimento médico em casos de sintomas como febre, tosse, dor de garganta e congestão nasal, especialmente se acompanhados de sinais graves como falta de ar, coloração azulada nos lábios ou esforço respiratório.

A Sesau reforça que, em casos mais leves, o isolamento domiciliar e o uso de máscaras ajudam a prevenir a disseminação do vírus. Já os casos graves devem ser encaminhados para unidades de urgência e emergência para avaliação médica detalhada.

Com essas ações, a expectativa é reduzir os índices de infecção e proteger os grupos mais vulneráveis.

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