A bancada do Partido Liberal (PL) na Câmara Municipal de Campo Grande criticou duramente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF (Supremo Tribunal Federal), classificando-o como "perseguição política" e "circo político". Os vereadores da sigla se uniram em defesa de Bolsonaro, que é acusado de tentativa de golpe de Estado, e questionaram a imparcialidade do STF.
O vereador Rafael Tavares (PL) afirmou que o julgamento já estaria decidido e que Bolsonaro enfrenta um cenário de condenação predeterminada. "O que nós estamos acompanhando, na verdade, é uma perseguição completa a Jair Bolsonaro. Foram várias tentativas de fazer um julgamento justo, porém, o que estamos percebendo é que o STF já condenou o Jair Bolsonaro. É apenas uma formalidade do que vai acontecer hoje. Infelizmente, a direita e a democracia estão sendo atacadas", declarou Tavares.
Já o vereador André Salineiro (PL) classificou o julgamento como um "circo político" e questionou os fundamentos da acusação contra o ex-presidente. "É um julgamento de circo, meramente político. Quais crimes Bolsonaro cometeu? Por que ele está sendo julgado? O STF está conduzindo o caso e já sabemos que a denúncia foi recebida, o que provavelmente trará a condenação. Quem vai julgá-lo depois? Existe alguma instância superior ao STF? Não tem, então ele será condenado, infelizmente", afirmou Salineiro.
A vereadora Ana Portela (PL) não esteve presente na sessão. O julgamento no STF marca um momento crucial na política brasileira e pode ter impacto significativo no cenário eleitoral futuro. A defesa do ex-presidente nega as acusações e alega que não há provas concretas contra Bolsonaro.
Julgamento no STF:
O STF começou a julgar nesta terça-feira (25) se o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista se tornarão réus na ação. O caso está sendo julgado pela Primeira Turma da Corte, colegiado formado por cinco dos 11 ministros do tribunal.
Se Bolsonaro e seus aliados se tornarem réus, eles responderão a uma ação penal, que poderá terminar com a condenação ou absolvição das acusações. O Supremo vai decidir se recebe uma denúncia apresentada em fevereiro deste ano pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, contra o chamado núcleo crucial, formado por oito dos 34 denunciados no caso.
O Núcleo 1 é composto pelos seguintes acusados:
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*Com informações Midiamax