A Câmara dos Deputados enfrentou um dia de paralisação nesta quarta-feira (26), liderada pela bancada do PL, em protesto contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. Sob comando do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), o partido travou a pauta e impediu qualquer andamento nas deliberações.
"Se pensaram que a gente ia baixar a cabeça, hoje já começamos a obstruir aqui na Câmara. Ninguém vai fazer nada", declarou Sóstenes da tribuna, em tom enfático. O parlamentar prometeu intensificar a resistência, que chamou de "trincheira da luta", e defendeu o direito ao devido processo legal, acusando o STF de ultrapassar seus limites constitucionais.
"Estamos vendo aqui um superpoder. O STF se sobrepondo sobre os demais poderes", afirmou, reforçando o discurso de que o partido seguirá mobilizado "pela democracia e pela luta nas ruas."
A tensão entre os poderes aumenta à medida que a decisão do STF ecoa no Legislativo, expondo divisões internas e fortalecendo a narrativa de confronto liderada pelos aliados de Bolsonaro. O impasse ameaça comprometer o andamento de projetos importantes na Câmara enquanto a base bolsonarista intensifica sua ofensiva contra o Judiciário.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias e siga nossas redes sociais.