Com mais de dez pré-candidatos, a eleição para o Senado promete ser a mais acirrada da história de Mato Grosso do Sul. Mas, além da disputa direta pelas duas vagas, os bastidores revelam um jogo estratégico por cargos que podem garantir influência e poder político no futuro.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) desponta como favorito à reeleição, sem adversários fortes até o momento. Contudo, caso vença, ele não poderá disputar novamente em 2030, tornando o posto de vice uma posição cobiçada para quem deseja ser o sucessor natural do grupo político. O atual vice, Barbosinha (PSD), ainda não definiu qual cargo disputará e aguarda conversas com Riedel para alinhar sua estratégia.
Outro nome de peso é o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), cotado como um dos favoritos ao Senado. A vaga de suplente em sua chapa se tornou um ativo valioso, já que, caso ele vença e em 2030 dispute novamente o governo, o suplente assumiria sua cadeira no Congresso.
A senadora Tereza Cristina (PP), uma das figuras mais influentes do estado, também terá papel decisivo nessa composição. Seu partido, o Progressistas, já declarou que lançará candidato ao Senado, mas Tereza pode influenciar diretamente na escolha do vice de Riedel ou do suplente de Reinaldo.
Entre os nomes em evidência nos bastidores, está Jaime Verruck, secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação. Ligado tanto a Reinaldo quanto a Riedel, ele conta ainda com apoio de setores empresariais, como a Fiems, que historicamente investe nas campanhas majoritárias.
Com tantas peças se movimentando, a disputa pelo Senado em Mato Grosso do Sul vai muito além das urnas: trata-se de um xadrez político onde suplências e alianças podem definir o futuro dos principais grupos de poder do estado.
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*Com informações Investiga MS
