Apesar de liderarem a política nacional, o PL e o PT enfrentam um cenário de fragilidade em Mato Grosso do Sul, sem lideranças capazes de disputar protagonismo nas eleições de 2024. Ambos os partidos aguardam a definição do PSDB, comandado pelo governador Eduardo Riedel e o ex-governador Reinaldo Azambuja, para saber qual caminho seguir.
O PL aposta no prestígio de Bolsonaro, mas não tem força para convencer o ex-presidente a autorizar uma candidatura própria no Estado. A sigla ficou sem candidato ao governo em 2022 e recuou em mais de 20 municípios após um acordo entre Bolsonaro e Azambuja. Agora, aguarda a possível filiação de Azambuja para definir seu futuro, enquanto parte da legenda torce contra esse movimento, na esperança de disputar as eleições com um nome próprio.
Já o PT enfrenta uma situação ainda mais delicada. O deputado Vander Loubet tenta ser o candidato ao Senado e aposta no apoio de Riedel, mas enfrenta resistência dentro do partido, que lançou a deputada Gleice Jane como concorrente à presidência estadual da sigla. Apesar de integrar a base do governo estadual, o PT ameaça lançar candidato próprio caso Riedel não apoie Lula ou Vander.
O fraco desempenho dos dois partidos na última eleição municipal reflete essa fragilidade: o PT não elegeu nenhum prefeito, enquanto o PL conquistou apenas cinco das 79 prefeituras do Estado.
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*Com informações Investiga MS